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Audiovisual - Notícias - 15 setembro 2020

Brasileira Gabriela Lima é uma das premiadas do Emmy 2020

A Cineasta, produtora, escritora e diretora Gabriela Lima no dia 14 de Setembro venceu o Emmy 2020 na categoria de melhor documentário com a produção “Leah Remini: Scientology and the Aftermath” (A&E) na qual foi indicada pela primeira vez ao prêmio como Associate Producer. A premiação acontece anualmente e a Academia de Artes e Ciências Televisivas dos EUA elege série, minisséries e telefilmes que se destacaram dentro de suas categorias.

Gabriela Lima em Los Angeles

Ela é gaúcha de Porto Alegre, mas residiu em São Paulo e se formou em Florianópolis. Deixou o Brasil em 2016, e foi para Orlando, na Flórida, onde estudou. Mas, a cabeça dessa jovem era muito cheia de ideias e sonhos que não cabiam noutro lugar que não em Los Angeles, centro mundial da Indústria do Cinema e da Televisão, onde reside até hoje. Gabriela Lima tem apenas 23 anos e já conta com grande bagagem profissional. Ela é uma produtora brasileira que não mediu esforços para ganhar o mundo e realizar seu sonho: trabalhar em Hollywood. Em L.A, ela estudou Produção de Cinema na University of Califórnia Los Angeles (UCLA).

Entre Miami e Hollywood ela tem tido oportunidades de atuar em grandes produções do entretenimento, entre eles, Fastest Car – Carrangas X Carrões (Netflix), American Idol (ABC), Leah Remini: Scientology and the Aftermath na qual recebeu a premiação do Emmy e recentemente Gabriela trabalhou para um show da Amazon Prime.

Empreendedora, Gabriela tem sua própria agência de produção, a Set Vision Studios. Está frequentemente trabalhando para levar às telas representantes da cultura latina. “A maioria das pessoas com quem convivi durante a juventude diria que deixar uma cidade pequena da América do Sul para ir até a mais competitiva cidade do mundo quando se trata de cinema não passaria de um sonho. É melhor tentar e falhar do que o arrependimento de nunca ter tentado”.

Com apoio da família, Gabriela estudou Cinema na Full Sail University. Para ela, trabalhar na indústria da Televisão não é sinônimo de glamour, é quase o oposto. “São muitas horas de trabalho, é um trabalho muito pesado mesmo, mas quando vemos o impacto que ele causa nas pessoas é que temos certeza de que vale a pena fazê-lo”. Gabriela trabalhou no episódio do “Leah Remimi: Scientology and the Aftermath” em que foram entrevistadas as vítimas do estupro cujo acusado foi Danny Masterson, do “That 70s Show”, preso após exibição do episódio. “O fechamento para essa série não poderia ter sido melhor, sempre acreditei no projeto e agora ele está recebendo a atenção que merece”, comemora.

Observando a influência do Entretenimento, ela percebeu o quanto pode-se usar desta força para criar conteúdo, por exemplo, para representar os milhares de imigrantes. Atualmente, Gabriela está realizando um trabalho junto com sua equipe para criar a história de uma heroína de seu próprio país. Neste projeto, ela destaca a importância da diversidade, que vem ajudando a transformar o projeto em realidade, com uma protagonista latina. A ideia é contar a história da Princesa Isabel, que assinou o fim da escravidão no Brasil. Ela adianta que o novo trabalho já tem título: “The Regent” (A Regente). “Esse é o tipo da história que eu gostaria muito de contar”, finaliza.

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